1 de out. de 2013

GESTO MONITOR - EDUCAR SOLIDARIAMENTE: PROJETO GESTO-ART REALIZA DEBATE SOBRE O FILME XAD...

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Questão nº. 01 - Alice Monteiro (2011, p. 891) fala das razões ensejadoras da discriminação, quais sejam: ódio, superioridade racial, antipatia, preconceito, ignorância, temor, intolerância e política mediata estabelecida. Nessa senda, quais os tipos de discriminações são possíveis vislumbrar no filme? Comente, ademais, sobre as razões ensejadoras de tais discriminações que mais se destacaram no filme.


“Todo sujeito é capaz
de viver com liberdade.
Ninguém vale mais que o outro:
Eis uma grande verdade

Seja qual for sua raça,
sua cor, homem ou mulher,
fale que língua falar,
adore o Deus que quiser.

Seja qual for seu partido
ou sua opinião,
seja pobre ou seja rico,
seja de qualquer nação.

Quer more num palacete
ou viva num barracão,
Pertença à sociedade
ou ande de pé no chão.

Pouco importa ter nascido
num país de distinção
ou numa terra esquecida,
sem nenhuma projeção.

Seja qual for o sistema
que governa sua nação.
Quer seja de país livre
ou país em sujeição.”



(Padre Jocy Rodrigues. Declaração Universal dos Direitos Humanos. Petrópolis: Vozes, 1978)


       Das razões ensejadoras de discriminação aludidas por Alice Monteiro, é possível visualizar no filme, em primeiro plano, um sentimento de superioridade racial. Tal sentimento é perceptível, por exemplo, quando a Dona Estela menciona que o jogo de xadrez é apenas para brancos, não para negros, que só conheciam a palavra xadrez quando são levados a prisão.

Com relação à antipatia, está também presente no filme. A personagem “branca” acredita ter uma vida que não tem qualquer ponto em comum com a vida de sua empregada “negra”. Esta teria uma vida inferior e isso, na visão da sua patroa (branca) impediria um relacionamento de amizade, no qual prevaleceria o sentimento de igualdade.
Preconceito e ignorância são ainda razões de discriminação visualizáveis no filme. Este está relacionado, a nosso ver, no completo desconhecimento por parte da patroa (ou falta de crença) de que sua empregada, em virtude de sua cor, não seria capaz ou merecedora de obter essa confiança. No que concerne àquele comportamento (preconceito), vê-se no filme o comportamento de repulsa à empregada, negra, que não encontra qualquer justificativa razoável.     


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